Poríferos e Cnidários: Resumo

Se você é ou já foi estudante com certeza já deve ter ouvido falar dos poríferos e cnidários. Eles são animais que vivem em ambientes aquáticos e têm estruturas diferentes.

O reino animal é composto de diversos tipos de animais, cada um deles com suas características únicas.

Eles são muito importantes para a vida do planeta, e sobretudo para a vida humana, muito embora a maioria dos seres humanos ainda não tenha se dado conta disso e continua, avidamente, destruindo seus habitats e levando-os à extinção.

É essencial que conheçamos cada uma das espécies e suas classificações, para que entendamos o funcionamento e a importância de todos do reino animal.

Conheça mais sobre os poríferos e cnidários, seres majestosos que vivem nos ambientes aquáticos e que possuem características singulares.

Poríferos e Cnidários

Os poríferos e cnidários vivem principalmente na água salgada.

Os poríferos – que também podem ser chamados de porífera – são aqueles animais que são esponjas.

Se você é antenado no mundo dos desenhos animados, com certeza já deve ter assistido alguma vez ao desenho Bob Esponja, da Nickelodeon. Ali está um porífero: o personagem principal é uma esponja amarela do mar, que vive diversas aventuras ao lado de seu melhor amigo, uma estrela-do-mar.

Já os cnidários são animais que possuem diversas espécies, mas as mais comuns são as águas-vivas, as anêmonas e as caravelas.

São seres majestosos que vivem apenas nos ambientes aquáticos, sendo impossível sua sobrevivência em ambiente terrestre.

poriferos e cnidarios

O que são Poríferos e Cnidários?

Os poríferos são seres invertebrados, que possuem diversos poros em seu corpo. Eles são encontrados em ambientes aquáticos, sendo mais comum sua presença nos ambientes de água salgada.

Apesar disso, alguns poríferos podem ser encontrados vivendo em águas doces. Eles têm uma estrutura corporal muito simples, que não contém sistema nervoso nem tampouco tecidos.

Uma de suas principais características é que eles são animais filtradores. Isso significa que eles “filtram” a água para sobreviver.

Em relação a sua posição no mar, eles podem estar localizados em lugares perto da costa ou em lugares mais profundos, além de estarem presentes em águas do planeta inteiro.

Existem três tipos de esponja: áscon, sícon e lêucon. São classificados em três classes: calcarea, hexactinellida e demospongiae.

Pórfiro
Foto: Dailymotion

Os cnidários – também conhecidos como celenterados – são animais pluricelulares (ou seja, composto por mais de uma célula).

Estima-se que existam mais de onze mil espécies de cnidários espalhados em todos os lugares dos oceanos. Alguns exemplos de cnidários são águas-vivas, anêmonas e caravelas.

Sobre seus tipos morfológicos, podemos classificar os cnidários em dois tipos, as medusas e os pólipos. Se movimentam nos oceanos através de suas células epiteliais.

Eles também se distinguem de outras espécies pela sua forma de reprodução, que pode ser tanto assexuada, quanto sexuada. Apesar disso, a forma mais comum de reprodução dos cnidários é através do encontro dos gametas na água.

Quanto a sua classificação, os cnidários podem se separar em: Cubozoa, Scyphozoa, Hydrozoa e Anthozoa. Essa última é a classe que abriga a maioria dos cnidários. Um exemplo da classe Anthozoa é a anêmona-do-mar, um animal séssil que vive na superfície de rochas. Muitas vezes é confundido com vegetação, por conta de sua aparência.

Há também uma sexta classe de cnidários já extinta, a Conulata, que existiu há milhões de anos atrás, durante o período Triássico, que descobrimos através de fósseis.

Cnidários
Foto: Ecologia

Como é o sistema digestório dos Cnidários

Para começo de conversa, o que será que os cnidários comem? Os cnidários são carnívoros. Isso significa que eles se alimentam de outros seres vivos. Cada espécie classificada como cnidário tem seus próprios hábitos alimentares e seu próprio jeito de capturar suas presas.

Os cnidários não possuem ânus, ou seja, tudo que não é aproveitado é expelido pela boca. Seu sistema digestivo é composto por uma boca, uma cavidade gastrovascular e a gastroderme.

Todo o alimento entra no corpo pela boca, quando os cnidários capturam suas presas, e é lançado para a cavidade gastrovascular. Lá, as células da gastroderme ajudam a realizar a digestão, absorvendo os nutrientes e dando energia para o animal.

Algumas espécies possuem até mesmo substâncias venenosas, que ele usa para ferir ou paralisar suas presas.

Conseguimos ver isso através dos diversos casos de queimadura de água-viva que ocorrem todos os anos, principalmente no verão, quando o número de pessoas que frequenta os litorais aumenta.

Essas queimaduras podem trazer uma série de desconfortos em quem sofrer uma picada de água viva, como bolhas, coceiras, dor de cabeça e até mesmo enjoos e dificuldade ao respirar. Ao ser picado por uma água-viva, deve-se lavar o veneno e procurar tratamento médico imediatamente.

Diferença dos Poríferos e Cnidários

Os poríferos e cnidários, apesar de viverem no mesmo ambiente, são grupos completamente diferentes.

A diferença já começa na constituição de seus corpos: os poríferos são cobertos por poros.

Outra diferença envolve a alimentação e a digestão de alimentos: os poríferos não possuem um sistema digestivo (a digestão funciona através dos coanócitos e é feita de maneira intracelular), enquanto os cnidários possuem um sistema digestivo, porém incompleto (já que não possuem ânus).

Além disso, os poríferos ficam presos em superfícies rochosas, ou seja, não se movimentam pelo oceano. Os cnidários, ao contrário, possuem espécies que se movimentam livremente através dos mares.

Os poríferos não possuem sistema nervoso, já os cnidários foram a primeira espécie a apresentar neurônios, apesar de ser um sistema nervoso bem simples.

Apesar de todas as diferenças, os poríferos e cnidários têm uma coisa em comum: necessitam de um ambiente propício e saudável para sobreviver, apesar de algumas espécies serem mais resistentes que outras.

Isso não é possível com as interferências constantes que o homem está fazendo no ambiente marinho. É preciso que nós nos atentemos a saúde do mar e entendamos a importância da vida marinha para a vida humana e o funcionamento do planeta.

Há muitas espécies de poríferos e cnidários sofrendo com a poluição das águas e o aquecimento global. Podemos citar uma espécie de cnidário que visivelmente está sofrendo com o aumento da temperatura da água: os corais.

Os poríferos e cnidários fazem parte da vida marinha e ela deve ser preservada para que o nosso futuro seja o melhor possível.

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