Quantos países têm no mundo em 2019?

Você tem noção de quantos países têm no mundo? No planeta Terra, ironicamente, menos de 30% de sua superfície total não está coberta por água. Esta pequena porção, porém, foi dividida em cinco continentes: Europa, Ásia, América, África e Oceania, que ao longo da história da humanidade foram sendo divididos em países, dependendo da situação política local.

Ainda é muito difícil precisar a quantidade exata de países que há em todo o mundo, uma vez que as principais instituições de assuntos comerciais não chegam a um consenso, determinando quantidades distintas, de acordo com as suas próprias atividades e poder. Porém, a contagem aceita como oficial é a da Organização das Nações Unidas (ONU).

Quantos países existem no mundo em 2019?

De acordo com contagem da ONU existem atualmente 193 países espalhados pelos cinco continentes. Nesta contagem, porém, há nomes conhecidos faltando como Taiwan, que ainda não teve sua independência reconhecida pela China, e o Vaticano, que é considerado um “observador permanente” assim como a Palestina. Os territórios de domínio, como a Groelândia, também não são contabilizados pela ONU.

Quantos Países tem o mundo

Há alguns requisitos importantes para colocar um país na lista oficial das Nações Unidas, como ter fronteiras bem definidas e sustentação econômica, e soberania nacional. Mas além de todas essas questões estarem bem definidas, se faz também necessária a aprovação dos outros países já pertencentes.

 

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Vale ressaltar que embora a contagem da ONU seja considerada a oficial, ela não é a única. O Comitê Olímpico Internacional e a Fifa possuem suas próprias contagens, com 206 e 209 membros respectivamente. As diferenças na quantidade se dão por esses órgãos considerarem países que possuem dependência política.

A história da divisão dos países ao longo dos anos

Do Antigo Egito até a Roma Antiga, grandes conquistas territoriais aconteceram aumentando o poder dos impérios. Porém, embora houvesse a imposição de cultura, língua e religião, não havia a determinação de união entre as terras. Tudo pertencia ao império dominante, porém cada povo vivia a sua maneira.

A partir da Idade Média os territórios europeus foram divididos em feudos, propriedades rurais que possuíam organização econômica, política, social e cultural próprios, todos baseados no feudalismo.

Na grande maioria das terras, tudo que era produzido pertencia ao senhor. Embora trabalhassem todos os dias em toda a terra, os servos tinham direito apenas aquilo que fosse cultivado em seus mínimos lotes. Assim, os vassalos conseguiam seu sustento e uma forma de pagar seus impostos. Já a caça era coletiva, porém os animais maiores pertenciam apenas aos senhores.

O período de seca e a evolução do comércio fizeram com que a situação dos servos se tornasse ainda mais difícil, uma vez que o plantio estava fraco e os nobres senhorios aumentaram ainda mais os impostos. Diante da total precariedade, os servos se rebelam contra os senhores feudais, que unem seus poderes formando então os estados modernos, hoje conhecidos como países.

Os estados modernos surgiram no século XIV a partir da centralização do poder dos antigos senhores feudais. Nascem então Inglaterra, Espanha, Portugal e França – seguidos em poucos anos pelos demais países – e com eles vem a discussão de quem seria o rei de cada um, uma vez que nesse período ele seria o poder soberano, já que não existia parlamento nem qualquer poder político além dele.

 

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(Foto: mgscyear8geography.weebly.com)

 

A fase absolutista foi marcada pelos abusos da nobreza e do clero enquanto o povo permanecia na miséria, não muito diferente do período feudal. Porém, entre os séculos XVII e XVIII, acontece as revoluções burguesas com a burguesia tomando o poder e promovendo importantes mudanças políticas e econômicas.

A expansão comercial e marítima, no início da Idade Moderna, faz com que os europeus passem a explorar outros continentes, como a Ásia, em busca de especiarias e metais preciosos.

A Ásia – o maior e mais populoso dos cinco continentes – teve o início de sua civilização na parte leste do continente há mais de quatro mil anos. Esses povos deram origem às cidades mais antigas, assim como suas religiões. Vilas foram construídas ao redor de vales férteis de rios, enquanto ainda existiam nômades que viajavam a cavalo por todo o continente, criando a famosa Rota da Seda que ligava Europa, China, Índia e Oriente Médio.

Por volta do final do século XIX, aconteceu a Partilha da Ásia, onde a Europa impôs sua política colonial ao continente. Assim, cada país europeu tinha domínio sobre um território asiático determinado. A descolonização só aconteceu no final da Segunda Guerra Mundial através da independência da Coreia, da Índia, da Indonésia e da Indochina francesa.

A África que era composta por diversas tribos rivais sofreu ainda mais que a Ásia com o processo de colonialismo europeu, que repartiu o continente sem levar em consideração as questões territoriais e políticas do local.

A exploração no território africano foi especialmente marcada pelo tráfico negreiro do Oceano Atlântico, porém o domínio de terras era muito valioso na corrida por poder, seguindo para a busca de riquezas naturais, como ouro, cobre e diamantes.

Até hoje o continente africano sofre com as consequências da exploração desenfreada, uma vez que teve suas comunidades e a cultura nativa completamente fragmentada com a chegada dos europeus.

 

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Considerada o novo mundo, a América teve dois tipos de colonização a partir da descoberta dos europeus. Na porção norte, de domínio da Inglaterra e França, a colonização foi voltada para o povoamento. Os países de origem Anglo-saxônica não sofreram exploração de suas terras por parte de seus colonizadores, mas foram habitados pelos mesmos que buscavam um novo lar nessa nova terra.

Em contra partida, os países latinos, dominados por Portugal e Espanha, sofreram com a colonização de exploração, já que tiveram todos as suas riquezas naturais retiradas e suas terras usadas para o plantio de produtos tropicais levados à Europa. Toda a exploração sofrida ainda reflete nos dias atuais através do atraso socioeconômico desses países.

Estima-se que a Oceania passou a ser habitada há cerca de cinquenta mil anos, num momento em que as águas do mar estavam baixas o suficiente para os nômades poderem atravessar. De acordo com a história, este continente foi o último a ser dominado pela Europa, sendo levemente explorado por Portugal, Espanha e Holanda, mas sem ser colonizado de fato por nenhum deles.

Até que Inglaterra decide tomar a Austrália para si e, assim como fez com a América do Norte, a povoou. A diferença aqui é que o povoamento da Oceania foi com criminosos, como forma de exílio. Ainda assim, Austrália e Nova Zelândia são considerados os dois únicos países desenvolvidos do hemisfério sul.

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